top of page

Como estimular o desempenho escolar do seu filho?

  • Foto do escritor: Sileli Santiago
    Sileli Santiago
  • 9 de fev. de 2018
  • 2 min de leitura

Nas famílias facilitadoras do desenvolvimento acadêmico, os pais agem com autoridade, mas estimulam a livre expressão das ideias, dos sentimentos e o exercício da autonomia

ree


Boletim repleto de notas baixas, materiais escolares desorganizados... Essas não devem ser as suas únicas preocupações com a educação formal do seu filho. É importante estimular o desempenho escolar, não transferindo a educação apenas para a escola. Mas como você deve se comportar para facilitar a aprendizagem do seu filho? Nas famílias facilitadoras do desenvolvimento acadêmico, os pais agem com autoridade, mas estimulam a livre expressão das ideias, dos sentimentos e o exercício da autonomia.

Para o êxito na formação acadêmica há um longo caminho a percorrer e ele começa antes dos anos escolares. A criança deve adquirir no âmbito familiar um conjunto de desprezas motoras, cognitivas, hábitos e comportamentos favoráveis à adaptação escolar e a partir disso se desenvolverá a educação formal.

Pais excessivamente severos ou ansiosos podem originar medo do professor ou fobia à escola e à aprendizagem acadêmica. Se os pais, por exemplo, repassarem para os filhos uma visão negativa do colégio, antes mesmo do início das aulas, transferem para a criança todos os medos e angústias, o que certamente irá refletir na sua adaptação escolar.

Se os pais cobram que o filho consiga resultados acima da média, podem gerar na criança ou no adolescente um falso sentimento de superioridade. Esse aprendente pode se sentir frustrado quando não conseguir satisfazer as expectativas dos pais e desenvolver um nível muito elevado de ansiedade que poderá atrapalhar o seu desenvolvimento acadêmico e trazer prejuízos psicológicos.

Os pais com comportamentos de superproteção não permitem que o filho realize sozinho novas aprendizagens que irão lhe proporcionar autonomia e independência. A criança terá então dificuldade para explorar o ambiente, desenvolver o seu esquema corporal e seu sentido global.

As crianças com pais superprotetores, geralmente, não gostam de ser contrariadas, têm dificuldade para participar de atividades em grupo, contrariam as regras sociais, têm tolerância baixa à frustração, fazem birra e apresentam dificuldade de adaptação escolar.

Desde a infância a criança deve ser incentivada a criar e a tomar decisões como, por exemplo, qual roupa usar ou como superar pequenos obstáculos físicos para conseguir montar brinquedos de encaixe. Alguns estudos comprovam que a maior parte das crianças com problemas de aprendizagem não tem a confiança na própria capacidade de pensar e produzir. Deve-se, então, permitir que o filho explore, experimente, tente (sempre que não houver riscos para a saúde) e realize algumas atividades sozinho, desenvolvendo a sua autonomia e autoestima.

A segurança de ter seu ritmo respeitado dá a criança a confiança de que não será comparada aos outros, de que não precisa ser como o colega ou irmão. Para dar essa segurança ao seu filho é preciso procurar empregar estratégias de ensino que possibilitem a aprendizagem de maneiras diferentes. O cuidador ao acompanhar as tarefas do seu filho deve estimulá-lo, mas levando em consideração o seu ritmo da aprendizagem. É preciso também procurar compreender quais as motivações dele para a aprendizagem e ajudá-lo a encontrar a melhor forma de estudar. E não deixe para ir à escola apenas quando aparecer algum problema.

Comments


bottom of page